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segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Copa do Mundo é nossa?






Pela primeira vez durante esta copa, assisti o jogo na íntegra, ali prestando atenção mesmo.
Nos anteriores, eu sempre estava fazendo alguma coisa paralela, e dando aquela olhadela nos lances mais interessantes.
Mas hoje, pude assistir mesmo, todos os lances. Tipo familião mesmo com direito a sofá da sala, pipoca e café quentinho no intervalo.
E todo esse staff me permitiu um outro olhar sobre a partida.
Mesmo não entendendo patavinas sobre esquema tático e outras cositas que definitivamente não foram feitas para mulheres entenderem, alguns lances extra campo me chamaram bastante atenção. E não, não foram as pernas dos jogadores, já que as que mais me agradam – as de Nilmar – demoraram bastante para entrar em campo.
A primeira delas, e que é inevitável falar, é sobre a paixão recolhida de Galvão Bueno para com o Kaká. 
Nada contra o bom menino, deve ter seu mérito já que é convocado a tanto tempo. Mas daí a praticamente dizer que a seleção se resume a Kaká e seus 10 companheiros, já é um pouco demais, não? Não disse, mas faltou muito pouco.
Parcialidade, teu nome é Galvão Bueno.
Até a avó do garoto, escalaram para ser comentarista, como se já não bastasse o Casa Grande.
E os outros 11? Não tem mãe? Avó? Família torcendo?
Até depois da substituição de Kaká, Galvão elogiou o sorriso do jogador no banco de reservas!!
A verdade é que o cara encostou poucas vezes na bola, e na maioria delas se atrapalhou com as próprias pernas. Não lhe tiremos o mérito de ter dado o passe para um dos gols, mas para ídolo mor do país, ele vai ter de comer ainda muito arroz e feijão.
Já a FIFA elegeu Robinho como o melhor em campo. E eu que mal notei que ele estava em campo? Vai entender...
O curioso é que cada copa, Galvão elege o menino prodígio que será alvo dos seus mais adocicados elogios. Já foi a vez de Romário, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, etc. 
Mas a paixão por Kaká parece ter superado todos os níveis de admiração do Sr. Bueno.
Chega a ser divertido ouvir a narração, que além do mais vem recheada de pérolas como a palavra repetida incorretamente milhares de vezes: SUPERTIÇÃO.  Who?
E por falar em assassinar o português, não pude deixar de notar que Luis Fabiano “dribou” o zagueiro.
Tampouco passou em branco o recado que a mãe de Kaká mandou “pu” Dunga.
E como Vovozinha também erra, D. Vovó do menino Kaká, só chamou Galvão de “Dalvão” umas 12 vezes.
É minha gente...o futebol melhora a vida de muita gente. Mas a escola continua fazendo falta na maioria delas

Então tá! 

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